segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Alerta para 2023 e o fim da vigência do Tratado de Itaipu

"Faltam duas gestões e meia para o fim da vigência do Tratado de Itaipu. O Tratado foi assinado entre Brasil e Paraguai em 1973 para o “aproveitamento” do Rio Paraná entre os dois países desde o salto de Guaíra até a Foz do Rio Iguaçu. A vigência do Tratado é de 50 anos. Vence em 2023". 

Este é primeiro parágrafo de um artigo que acabo de publicar no Blog de Foz, um artigo intitulado "quem é ou quem são os donos da Itaipu Binacional?". O artigo é um alerta para 2023 quando o Tratado de Itaipu deixa de ser vigente e, segundo o Tratado a Binacional deve estar paga. A partr daí a Hidrelétrica  cujo capital hoje pertence a Eletrobras, pelo Brasil e ANDE pelo Paraguai, deverá dar lucros. Confira o texto aqui e ajude a divulgar     

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Eu na 100 Fronteiras


Esta é a edição de novembro da Revista 100 Fronteiras, uma revista local, quer dizer, editada em Foz do Iguaçu e distribuída nos três lados da Fronteira. A partir deste número comecei a escrever para a revista. A matéria de inauguração foi: Bertoni, o homem que Foz esqueceu. Trata-se do bleniense, ticinese, suíço-italiano, cidadão do mundo, Mosè Giacomo Bertoni que viveu na região nos anos 1800 e faleceu vítima da malária em Foz do Iguaçu em 1929.

Logo após chegar à região e começar a trabalhar, Bertoni "espanholizou" o nome tanto o dele como o de toda a família. O dele passou a ser Moisés Santiago. Estou contente de estar participando na revista 100 Fronteiras e especialmente por começar o trabalho com Bertoni, um ídolo para mim. Digo que, mesmo hoje, com internet e tudo mais, não há um homem que sozinho tenha a visão multidisciplinar que ele teve e que consiga fazer, hoje, o que Bertoni fez quando não havia eletricidade, avião, Sedex ou e-mail. O site da revista é ESTE. O próximo número já está bem encaminhado. Não posso dizer o que vai trazer, mas asseguro, que vai ser bom e que vai fazer sucesso de novo!

Observação:
Blenio é o nome do Vale onde ele nasceu;
Ticino é o cantão onde fica o Blenio
Link para o Museu de Blenio que entre outras coisas esta preparando uma área de exposição sobre Moisés Bertoni.
Só por curiosidade acrescento que um dos primeiros livros de Bertoni ainda na Suíça foi um estudo sobre as águas termais de Acquarossa. Veja o site de Acquarossa e como a comuna soube investir no livro do filho famoso e tirar proveito turístico.

Jackson Lima na mídia

Matéria de Maureen Fant no NYT

Em 1993 uma jornalista do The New York Times veio a Foz do Iguaçu. Ela fez uma reportagem intitulada South America's Mighty Iguaçu (A poderosa Iguaçu da América do Sul). Na época eu publicava um jornal em inglês que era distribuido gratuitamente nos hotéis de Foz do Iguaçu, Puerto Iguazu e Ciudad del Este. O jornal se chamava The Informer. Maureen Fant, a jornalista, foi uma das leitoras do jornalizinho que publiquei com a colaboração de Valmor Sparrenberger, Adriana Oliver, Reciel Rocha entre outros amigos. O jornal era assinado por Mônica Cristina Pinto pois na época eu não tinha diploma. As fotos eram do hoje saudoso Ney de Souza. Na ótima reportagem de Maureen Fant ela cita o também saudoso The Informer, cita meu nome e recomenda o jornal. Ela diz que o jornal é distribuido nos hotéis e avisa que se não encontrar, peça um exemplar, pergunte por ele! Clique para ver a reportagem de Maureen Fant. A citação do Informer está na página três da reportagem. Um abraço Maureen por onde você estiver depois de todo este tempo.

Estive na Unipar Cascavel



























Clique nas imagens para aumentar

Tive o prazer de participar na Semana Acadêmica de Jornalismo, Hotelaria e Turismo na Unipar - campus Cascavel. Minha participação foi um mini-curso de Jornalismo Ambiental. Tive a companhia de pelo menos 15 alunos interessados no jornalismo ambiental. Creio que a principal contribuição de minha apresentação foi a definição de jornalismo ambiental, demonstrar as áreas envolvidas no jornalismo ambiental e os níveis de ecologia na cobertura jornalística ambiental.

Definição:

Jornalismo ambiental é a coleta, verificação, produção, distribuição e exposição de informação sobre eventos, tendências, pessoas e assuntos associados com o mundo não-humano com os quais os humanos necessariamente interagem.

Alguns tópicos de interesse do jornalismo ambiental:

Poluição do ar, (interna) Poluição do ar (ar livre) Resíduos, biodiversidade, brownfields (aterros sanitários industriais e comerciais) Câncer e outras doenças, emergências químicas, armas químicas, Saúde infantil, problemas ambientais trans-fronteiriços, justiça ambiental, alimentos (GM, Irradiação), aquecimento da terra, águas subterrâneas, desastres de origem tecnológica, destruição da camada de ozono, pesticidas, convenções internacionais sobre gênero, paz, educação e sua ligações com o meio ambiente,agricultura, mudanças climáticas,ecossistemas,energia, desastres ambientais, economia ambiental, educação ambiental, ética ambiental, legislação, política ambiental, conservação ambiental, florestas, população, ciências sociais, desenvolvimento sustentável, vida sustentável, transporte, assuntos urbanos, vegetarianismo, gestão de resíduos, qualidade da água


Níveis da ecologia

Reportar sobre o meio ambiente, exige, segundo minha visão, entender dos diferentes níveis de ecologia e tentar colocar todos eles na matéria em execução. Veja os níveis da ecologia:

(1)Científico
(2) Filosófico
(3) Ativista
(4) Formulador de Políticas
(5) Executor de Política.

Finalmente querpo dizer que adorei a experiência de estar na Unipar - Universidade Paranaense, campus de Cascavel. Agradecimentos a professora Leticia Afonso Rosa Garcia, coordenadora do curso de jornalismo, equipe e alunos. Ver nota sobre os níveis de ecologia neste blog.
Sugeri que os futuros jornalistas que se interessam pelo jornalismo ambinetal lesse este artigo no Blog do Wilson

Poema Visual, eu na revista Guatá


Tive a idéia de colocar nos meus blogs a frase Cataratas do Iguaçu em vários idiomas. Até agora são 33 maneiras. O que me surpreendeu foi um telefonema do jornalista e editor da revista cultural Escrita, Sílvio Campana. Ele é da Associação Cultural Guatá, de Foz do Iguaçu. Sílvio pedia permissão para publicar a minha postagem como um Poema Visual. Claro que pode! O resultado é o que aparece neste link. Obrigado, Sílvio, ficou bonito!

Nota: a versão em árabe, hebraico e outros idiomas que escrevem da direita para a esquerda, sofrem um desorganização quando trazida para ambientes que escrevem da esquerda para a direita.

Sobre a topofilia e a topofobia

O texto a seguir foi um dos primeiros que produzi no blog Notas do Turismo. Replubico-o aqui pois ainda é atual e o assunto é importante.

***

Aqui já falamos de tudo: os cinco níveis de ecologia, ecologia profunda, ecofilosofia, textos turísticos e Mercosul. Hoje vamos abordar duas palavras. Uma é topofilia. A outra é topofobia.

Topofilia significa, ao pé da letra, “amor pelo lugar”. E trata do estudo da percepção ambiental e seus valores. Segundo Yi-Fu Tuan, professor de Geografia da Universidade de Wisconsin e autor do livro “Topofilia e Meio Ambiente”, da editora Difel (no Brasil), “a palavra é um neologismo, que inclui todos os laços afetivos do ser humano com o meio natural”. Eu vejo a possibilidade de aplicar a topofilia ao turismo em áreas naturais.

Interessante. A palavra topofilia é um neologismo. Mas o oposto dela, topofobia está no dicionário há tempo. Ao passo que a primeira significa “amor ao lugar”, a segunda significa “terror ao lugar”. Na nossa civilização o negativo e o pejorativo chegam primeiro. É fácil promover a topofobia. Difícil é promover a topofilia.

Detalhe: entre os dias 1 e 3 de junho haverá um Simpósio Internacional muito diferente no Beijing Friendship Hotel, em Beijing, China. Assunto: “Topofilia e Topofobia - Reflexões sobre o habitat humano”. Os organizadores afirmam que esta é a discussão mais importante do Planeta, desde o final do milênio passado.

Para complicar: não se pode falar de “topo” (lugar) sem falar de “tipo”. De “topo” vem a palavra “tópico”. De “tipo” vem a palavra “típico”. Palavras pouco conhecidas. O que quer dizer um folheto quando diz que o urubu (ou o tuiuiú) é um pássaro típico? O que é típico? Para complicar, é normal, em Foz, afirmar que a cidade é “atípica”. Que é isso?

Ora uma cidade atípica seria uma cidade sem características próprias. Existe cidade sem característica? Atípica em relação a quem? Uma cidade atípica, poderia ser atópica? Poderia o atópico ser um “não lugar”? Umas das idéias do “não lugar” foi descrita nas Notas do Turismo número 16 e se refere a lugares “tipo” o MacDonald’s. Todos iguais. Quem poderia estar tentando fazer da região um lugar atópico, atípico e topofóbico?

Como vamos vender um lugar atípico e atópico sem nos rendermos a topofobia que atacou o mundo depois de 11 de setembro?

Hoje dia 5 é um dia especial. É um dia em que as comunidades esotéricas do Planeta acreditam que será aberto um portal estelar. É uma espécie de “viagem” de grupos esotéricos e místicos. Já há agências de viagens no Brasil oferecendo "esoturismo". Mais informações sobre isso no site www.projetoreligariguacu.blogspot.com. Lá há links poliglotas que dão o recado. Uma frase do professor Yi-Fu Tuan: é necessário um novo William James para investigar as experiências místicas ligadas à topofilia e os belos lugares. William James escreveu em 1912 o livro “As variedades de Experiências Religiosas” até hoje, livro de cabeceira de psicólogos que estudam o assunto.

Fotos JL em ação várias

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